Seria esta a mais icônica história do Homem de Aço?! Se não é, no mínimo é uma das melhores!
A HQ publicada em junho de 2006 no Brasil (originalmente publicada em 2003 nos EUA), é brilhantemente escrita por Mark Millar.
Millar nos traz uma história grandiosa e fantástica, elucidando o que aconteceria ao mundo, se o Kal-l fosse criado na União Soviética ao invés dos EUA. O resultado deste acontecimento nos apresenta uma série de mudanças interessantes de serem lidas, iniciando desde o momento em que o Superman se envolve com a política, seu grande momento de ascensão e por fim o clímax que não devo citar aqui para evitar spoilers (apesar de história ser de 2003).
Basicamente vemos um contraste político liderados, um lado pelo Superman e o comunismo, seguindo a ideologia de Stalin e o outro por Lex Luthor e a nação dos EUA com seu capitalismo.
A narrativa é tão bem elaborada que gera reflexões muito mais complexas do que se pode imaginar. Outros personagens da DC Comics também fazem suas participações com contextualização diferenciadas da tradicional também.
Ahhhh, e o final é sensacional. Millar fecha de forma tão brilhante a história que beira a excelência.
A HQ é tão formidável que quando foi publicada na Rússia em 2015, foi um sucesso de vendas, acabando com toda a tiragem em poucas semanas (fonte G1). Um dos motivos atrelados ao sucesso se deve ao tratamento respeitoso que o autor dá a Rússia do início ao fim.
Enfim, esse já é um dos quadrinhos mais importantes e clássicos do Homem de Aço e certamente está entre as minhas melhores leituras do ano. Agora é esperar a Panini relançar para que mais gente tenha a oportunidade de ler essa obra prima.