"Assim é tudo na vida. Para sobreviver, faz-se necessário encerrar e consumir outra vida. Seja formiga devorando uma folha, ou criaturas celestiais absorvendo energias vitais de outrem. Tamanha é a irrefutável verdade: a vida consome a vida."
O Ragnarok chegou, e obviamente não estou falando do cinematográfico que passará longe do épico fim dos tempos nórdico. Nesta edição da Salvat vemos o que seria o segundo Ragnarok no qual Thor e os asgardianos enfrentam.
Com a ausência de Odin e um Loki com a posse do utensílio que forjou o Mjolnir o fim parece cada vez mais próximo. Personagens sucumbem, Asgard está a beira do colapso e Thor precisa enxergar sabedoria onde só há destruição.
O Ragnarok em questão se passa pouco tempo antes de Vingadores A Queda, e já é o prelúdio para o que viria a acontecer com todo o universo Marvel, já que depois de tudo veio a Guerra Civil e posteriormente o Reinado Sombrio, até finalmente a Era Heroica retornar após o Cerco.
O enredo de Michael Avon Oeming representa bem todo o sacrifício de Thor para salvar a honra de seu povo e até mesmo o lance de o evento ser uma coisa cíclica é um plot interessante, se já não houvesse um terceiro Ragnarok.
Há muita ação, mortes pouco sentidas e a destruição do Mjolnir mais uma vez. Apesar da série de acontecimentos não relevantes, é uma história importantes dentro do circuito que mais gosto Marvel (Ragnarok - A Queda - Guerra Civil - Invasão Secreta - Reinado Sombrio - O Cerco). De longe é um dos encadernados da Salvat mais relevantes da coleção.
Enfim, agora só falta ler o primeiro Ragnarok, aí minha cota de apocalipses nórdicos estará cumprida.