One-Punch Man chegou ao Netflix, com uma dublagem bacana e em ótima qualidade, mas, através deste texto, venho trazer o pensamento: a animação é melhor que o mangá?
O mangá de One-Punch Man vem sendo publicado no Brasil desde março de 2016. A editora responsável é a Planet Mangá da Panini Comics.
No mesmo acompanhamos a vida e trajetória de Saitama, um rapaz que decidiu virar um herói por hobby. Através de um treinamento básico e rigoroso, ele acaba se tornando poderoso ao ponto de derrotar praticamente qualquer adversário com apenas um soco.
Com passar do tempo Saitama acaba tendo contato com o androide Genos e a Associação de Heróis, instituição que regulariza e administra as pessoas que trabalham como heróis.
O mangá acaba se tornando repetitivo em sua leitura, pois, por ser um Shonen ao contrário, não acompanhamos a evolução de Saitama como um herói, mas sim sua frustração por não encontrar nenhum inimigo páreo para ele. Talvez a única questão evolutiva da história é a busca do mesmo em ser um herói reconhecido pela Associação. O mangá se detém da comédia para levar a história, mas se formos parar pra analisar bem, poucos são os volumes que possuem algo realmente relevante para a trama até agora, tanto que o anime resume os 7 primeiros volumes publicados no Brasil em 12 episódios.
Já em relação ao anime, a mudança de mídia fez um efeito bastante positivo. Por ser um anime de herói com bastante comédia, a animação diverte o telespectador, seja com as caras e bocas de Saitama, além das reais preocupações no meio das batalhas como não perder o desconto do mercado ou que ele vai jantar naquela noite. Além disso, por resumir o que o mangá deixa extenso, o anime dá um ar mais dinâmico para a trama.
Enfim, não estou falando que o mangá é ruim, até porque eu o coleciono, mas a versão animada funciona muito melhor para o enredo e para a comédia.
